sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Economias improváveis na Casa da Esquina


 No momento atual, a procura dos agentes culpados pela crise económica e financeira na Europa e nos Estados Unidos tem vindo a ocupar a ordem do dia, assim como a contenda sobre as respostas possíveis, desejáveis e inevitáveis para a ultrapassar.
Se por um lado as pessoas comuns não são chamadas a dar o seu parecer sobre esta questão, por outro, a tentativa de encontrar uma solução para a crise é feita em circuito fechado, dentro da economia capitalista na qual vivemos.
A Casa da Esquina propõe então que em vez de reformar, desmantelar, redistribuir, renegociar, refinanciar, cortar despesas, controlar as balanças comerciais ou o déficite público, possamos discutir, aprender e comentar em coletivo assuntos económicos, tentando conhecer empresas que não organizam os seus negócios com base na exploração intensiva do trabalho, no lucro e na precariedade social.
O processo é simples: convida-se uma pessoa que tem um negócio ou gere uma socioeconomia de sucesso, com a qual vive e provê às suas necessidades e da sua família e um economista que possa teorizar e aportar ideias para uma discussão que se pretende alargada a todos aqueles que nela queiram participar.
Esta discussão surge no âmbito do projeto “Economias Improváveis” que a Casa da Esquina lança, com a direção da Professora Doutora Teresa Cunha e que pretende discutir não só sobre as razões da crise mas também encontrar ideias para o futuro. E já no dia 25 de Outubro de 2011, pelas 18h30 na Casa da Esquina a primeira sessão terá como convidado José João Rodrigues da Casa do Sal. O comentador economista será Professor Doutor José Maria Castro Caldas.

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